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Pode ler-se a "avaliação" (se considerarmos Pacheco Pereira pessoa com um mínimo de capacidade para avaliar quem quer que seja) sobre Oliveira Salazar!
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Como sempre acontece nos políticos Abrilinos, todos eles competentes em coisa alguma, a maior parte enquanto políticos menos que uma nulidade, sem qualquer obra ou feito em prol de Portugal ou dos Portugueses, acomodados com os seus ordenados, subsidios, carros de luxo, reformas por inteiro ao fim de poucos anos de serviço (que é de imediato acumulada com vencimentos de outros cargos, leia-se tachos) a figura do maior Estadista do Séc. XX (e acredito do XXI, pois isto vai de mal a pior, vai de gatunos a gatunos e meio) cuja obra em todos os níveis levantou um Império falido desde o fim da Monarquia, (sem esmolas de Bruxelas) e governou durante 48 anos saindo de lá pobre mas deixando nos cofres do Estado 900 toneladas em ouro e um Império Ultramarino (que lhes fizeram senhores "democratas"???) parece incomodar fortemente!!!
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Relembro parte de um texto (já com uns anos, mas totalmente actual) de António Júlio Dias Rodrigues do Livro ANTOLOGIA DE DEPOIMENTOS, que já deveria, caso o sr. Pacheco Pereira tivesse um mínimo de vergonha e dignidade, a recolher essa língua venenosa em relação a um homem ao qual nunca chegará sequer à sola do sapato.
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Passo a citar:
...«O deputado Pacheco Pereira escreveu um artigo para o jornal "Diário de Notícias", que foi aproveitado para ser notícia nas paginas do jornal "Expresso", queixando-se do Dr. Oliveira Salazar, dizendo que apesar de ter sido um homem inteligente, deixara ficar Portugal numa situação de falta de esperança na vida para o futuro, com uma população de analfabetos e sendo o mais pobre país da Europa.
O deputado Pacheco Pereira, que fala e escreve com a facilidade de quem estudou, não parece ser analfabeto já que foi no tempo do Dr. Salazar que andou na escola a aprender as letras, como tantos outros que por alí andam a arrotar postas de pescada dizendo mal do passado e esquecendo-se que foi no antigamente que aprenderam a ser gente.
Deve agradecer e não criticar os estudos que teve, já que, depois da "heróica abrilada", esta nova geração pouco estuda e nada tem de educada como se pode testemunhar diariamente com o comportamento que tem para com aqueles que merecem ser respeitados.
O deputado Pacheco Pereira que nasceu e viveu no tempo do Estado Novo, quando o Dr. Oliveira Salazar governava, deve lembrar-se que não havia a pobreza que reclama e tudo não passa de imaginação já que pelos vistos não morreu à fome e teve a felicidade de estudar e não foi apanhado no 25 de Abril de mão estendida a pedir esmola, como tantos outros seus "camaradas" que agora de papo cheio vieram do antigamente para exercerem posições governativas.
O Deputado Pacheco Pereira que não vislumbrava, no tempo do Dr. Salazar, uma esperança de vida futura deve estar muito enganado se pensa que foi com a revolução dos cravos que ganhou a liberdade para conseguir o que queria com a "liberdade" agora conquistada. Engana-se pois a esperança de muita gente num melhor futuro está a ser hipotecada com as facilidades que a democracia lhes dá, pois para ganharem o sustento do dia-a-dia, infelizrnente, são obrigados a mudar de camisa conforme a música, como fazem os deputados deste País que defendem o tacho pouco se importando com quem à volta se governa com o dinheiro que vem de fora e com aquele que ainda se encontra nos cofres do Estado, amealhado honestamente pelo Dr.Oliveira Salazar.
Falar de barriga cheia, com a promessa de uma reforma ao fim de 10 anos de trabalho (trabalho?) como deputado, não custa nada, como também fazer obras com o que é mendigado no exterior torna-se fácil.
A sorte do deputado Pacheco Pereira é ter nascido em Portugal no tempo do Dr. Salazar ou já se esqueceu que o Homem que ataca safou Portugal de entrar na II Guerra Mundial, dando a oportunidade ao seu pai de não morrer na ponta de uma baioneta nazi, perdendo-se assim o "prazer" de o termos agora aqui a dizer mal do passado.
O deputado Pacheco Pereira que se juntou aos "camaradas analfabetos" surgidos com a Abrilada mostraram sem dúvida serem analfabetos já que sem estudos e instrução, mas convencidos de serem mais "espertos" que os de antigamente, fizeram a borrada que foi a descolonização que colocou na pobreza milhares de portugueses sem esperanças no futuro, deixando para trás um Ultramar vazio de valores humanos, com uma população de milhões de pessoas a viverem na mais carente miséria, e sem precisar de concluir que, em Portugal, a situação fictícia em que vivem os portugueses é pura fantasia saloia.
Na festa dos 25 anos do "Expresso" não premiaram ninguém nascido depois do 25 de Abril. Foram apenas galardoados 23 presumíveis "analfabetos" já que o futebolista Figo, que dá pontapés na bola não precisa para isso ser doutor. Quanto a Rosa Mota, coitadinha, ficou analfabeta depois do tal 25 de Abril, não é deputado Pacheco Pereira?
Parece mentira mas não é, em Moçambique e Angola nunca antes do 25 de Abril de 74 vi algum preto nas ruas de mão estendida a pedir esmola.
Em 1961 e 1968 passeando pela Europa, dei de caras com muitos mendigos brancos nas ruas á espera da caridade alheia.
Na Europa e no Mundo inteiro existem analfabetos que os países atingidos não gostam de comentar nem andam a propagandear como geralmente é aproveitado pelos portugueses sempre prontos para nos envergonhar dizendo mal da sua terra natal.
Que existia pouca esperança de vida futura é uma verdade, mas isso era na ex-URSS, deputado Pacheco Pereira. Onde quem não era do partido comunista tinha os dias contados, ou morrer no Gulag ou trabalhar na Sibéria como escravo.
Deputado Pacheco Pereira, se pensa que os portugueses em liberdade" e "sem censura" passaram a viver melhor do que antigamente, está redondamente equivocado. Lá porque todos têm automóvel, telefone portátil e deixaram de comer sardinhas para encherem a mula com mariscos não quer dizer que estão hem de vida. Estão todos endividados e querem mostrar uma vida de novos ricos que pensam que são.
Se a justiça fosse mais severa metade da população portuguesa estaria a ver o sol aos quadradinhos.
Razão tinha o Dr. António de Oliveira Salazar quando confessou que o seu nome seria retirado da ponte que mandou construir.
Ao tentar apagar o passado com esse gesto mesquinho e hipócrita, os políticos ambiciosos e oportunistas que surgiram com a revolução militar dos cravos tentaram, inutilmente, fazer esquecer a figura de um Homem que serviu a Pátria com patriotismo e honestidade. Quase é recordado diariamente para o insultarem. Estão mostrando de verdade a pequenez dos seus comportamentos delapidando a herança que ele nos deixou quando, orgulhosamente só, sem ajudas exteriores e um Utramar prodigioso colocou Portugal a par das nações poderosas como um aliado a não rejeitar.
Mas infelizmente a presente realidade é outra e não podemos fugir a ela. Ao abandonar o Ultramar e rejeitar o escudo, a Nação Portuguesa vive às custas dos subsídios europeus, presta vassalagem aos novos régulos de Africa, coloca-se de cócoras perante os mais ricos e aceita de espinha dobrada as suas ordens.
Um Portugal aos poucos transformado em pó de traque.
Por que razão, deputado Pacheco Pereira, a realeza europeia procurou Portugal para viver quando a II Guerra Mundial devastava para lá das nossas fronteiras neutras?
Se era miserável, analfabeta e com poucas esperanças de vida o que veio essa gente toda procurar em Portugal?
Não seria preferível escolherem a América do Sul tão longe da Europa a arder do que cair nas mãos "sanguinárias" do "ditador" que com inteligência superior poupou Portugal e os portugueses a uma guerra dolorosa?
Para terminar, deputado Pacheco Pereira, tenho a dizer o seguinte: a esperança duma vida sem problemas financeiros dos reformados que estão na terceira idade é nula.
A geração que nasceu e estuda depois da "gloriosa revolução dos cravos" tem comportamentos de educação e instrução que mais parecem de selvagens.
No que diz respeito à pobreza que deixou de existir com o "heróico movimento dos capitães",o que anda a fazer aquela gente toda no Rossio (sem falar de outros lugares) de mão estendida ou a mostrar as mazelas fisicas?
Não estou a falar dos pretos que lá estão, o lugar deles seria nas suas terras a plantar banana, refiro-me aos brancos, homens e mulheres... »
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Pacheco Pereira só demonstra a sua pobreza de espirito, para não dizer pura cretinice, na "Opinião" dada a «Sábado»... Sinceramente nem creio que tenha dito o que disse por acreditar nisso (só se sofrer de estupidez crónica), penso que o disse por ser políticamente útil e conveniente... o medo que o Povo acorde de vez e acabe com as abissais mordomias dos inúteis da política de hoje é imenso!!!
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Vá escrevendo asneiras no seu blog... realmente não demonstra capacidade para mais absolutamente nada... Apenas se torna em mais um exemplo daquilo que se tem de mudar na política actual.