Recebido por mail e publicado a pedido:
Entre meados de Fevereiro e finais de Maio do corrente ano, a SECURITAS procedeu a várias acções de formação no Porto, com o objectivo de formar cerca de 170 Vigilantes Aeroportuários (fala-se até que foram 220 no total). As acções consistiram num primeiro curso de 5 dias, que daria aos aprovados o acesso ao cartão MAI, seguido de outro mais especifico às funções relacionadas com o Aeroporto Sá Carneiro, cujo concurso teria sido ganho pela SECURITAS contra a então presente PROSEGUR.
A todos/as os participantes das formações foi garantido emprego/colocação desde que fizessem as formações com sucesso, as pessoas aprovadas foram informadas que seriam colocadas ao serviço logo no início do mês de Junho, pelo que foi "aconselhado" a quem tivesse algum emprego (em part-time ou outro) "que fosse preparando atempadamente a sua saída ou perderia a oportunidade de integrar a SECURITAS".
Estamos no fim de Julho e eu tal como a maioria dos formados continuamos à espera do emprego que nos foi garantido para a primeira semana de Junho. As desculpas para a situação é, entre outras, o "atraso de emissão dos cartões MAI", desculpa esfarrapada pois é sabido que a massa que entrou, em grosso modo ao serviço na data prevista, eram ex-funcionários PROSEGUR ou de outras empresas similares. Dos formados sem cartão MAI vieram no entanto alguns, mas só para aquelas pessoas que tinham determinado jeito para lamber-botas ou coisas piores...
Sei que várias pessoas (eu inclusive) já contactaram a empresa para se inteirarem da situação e até se sujeitarem a outro tipo de posto de trabalho, mesmo com remuneração inferior a que o lugar de Aeroportuário oferecia, pois o Vigilante «simples» ganha menos, como todos sabemos. O comportamento da empresa SECURITAS tem sido tudo menos correcto, ainda para mais de uma empresa desta dimensão e que critica fortemente e aí concordemos com razão, situações menos éticas da concorrência.
Os (atrevo-me a dizer)100 indivíduos, senão mais, que estão ainda à espera, nem direito ao cartão MAI tiveram para, ao menos, baterem na porta de um concorrente que os admita, pois como é sabido também o dito cartão só é pedido quando se assina contrato com a empresa... Há aqui uma dose enorme de injustiça, falta de ética e de irresponsabilidade.
Obrigado por permitirem este desabafo.
Ant.